sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

A CRUZ E A GLÓRIA - E.H.Chater






E.H.Chater

Christian Truth Dez/84

No Novo Testamento Deus nos revelou duas verdades maravilhosas - a cruz e a
glória de nosso Senhor Jesus Cristo. Que assunto solene e bendito para ocupar nosso
coração - a morte do Filho de Deus sobre a cruz do Calvário neste mundo, e Sua
glorificação à mão direita da Majestade nas alturas. Quão pouco nossas almas penetram
nestas coisas tão preciosas, embora a glória de Deus e o destino eterno de toda a raça
de Adão dependam delas. Sem a morte de Cristo não teria havido salvação; sem a
ressurreição, a Sua morte teria sido em vão.

A morte de Cristo foi o ato voluntário de um Homem santo, perfeito e sem pecado.
A morte não tinha poder sobre Ele pois a morte é o salário do pecado, e nEle não há
pecado (1 Jo 3:5). E a morte é o poder de Satanás (Hb 2:14 Versão Almeida Atualizada),
mas Satanás não tinha poder algum sobre Ele. "Se aproxima o príncipe deste mundo, e
nada tem em Mim" (Jo 14:30). Jesus entregou Sua vida para a glória do Pai, para a
salvação do que era Seu, e para a redenção da criação. O fundamento de tudo isso foi
perfeitamente embasado em Sua morte. Deus foi infinitamente glorificado, e o juízo pelo
pecado foi carregado pelo Santo de Deus. Ele clamou, "Está consumado!", e entregou o
espírito.

Se, no entanto, tudo terminasse ali, a cruz demonstraria tão somente que o homem
manifestou sua própria vontade contra o Cristo de Deus, e Satanás teria tido a vitória.
Mas onde está o Senhor agora? Ele foi colocado na sepultura, porém Deus O ressuscitou
de entre os mortos, e Lhe deu glória. A maior vitória do inimigo provou ser a sua maior
derrota. A cruz está vazia, a sepultura está vazia, e Cristo está ressuscitado! A
ressurreição de Cristo é o triunfo completo e eterno sobre todo o poder do inimigo. Toda a
questão de pecado, pecados, Satanás, morte, julgamento e inferno, encontrou resposta
na cruz.

A ressurreição é o testemunho de Deus para todo o universo do fato que os
Seus santos requisitos foram todos perfeitamente satisfeitos, de uma vez para sempre, e
que Ele Se encontra infinitamente glorificado na obra de Seu Filho. Ele exaltou, à Sua
destra, o bendito Homem que fez tal obra. Aquele que foi crucificado é agora Aquele que
está glorificado. A cruz foi trocada pelo trono. Jesus foi feito ambos: Senhor e Cristo. Bem
cedo, toda criatura inteligente celebrará o Seu louvor e O reconhecerá por digno como
Homem em Seu lugar exaltado.

Nunca devemos separar a glória da cruz. Se me ocupar somente com Cristo na
cruz, e com minha morte com Ele ali, ficarei muito aquém de desfrutar a bênção e o
privilégio que me pertencem como cristão. Se me encontrar ocupado com Cristo na
glória, e com minha associação com Ele ali, e esquecer-me da cruz, irei me tornar altivo,e tanto meu andar como minha maneira de ser ficarão fora da realidade. O conhecimento do evangelho da glória de Cristo envolve a responsabilidade correspondente.

Se Cristo, o Amado na glória, for a medida de minha aceitação diante de Deus, Cristo, e Cristo
somente, será o padrão e o modelo para meu andar e para meu proceder. Que Deus
possa, em Sua rica graça, nos capacitar a penetrarmos mais e mais na maravilhosa
posição que temos diante de Deus, e a andarmos, em nossa vida e circunstâncias
diárias, de modo digno de nosso elevado chamamento, até que contemplemos nosso
Salvador face a face.

E.H.Chater
Christian Truth Dez/84

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

A ORAÇÃO E O MUNDO INVISÍVEL

A ORAÇÃO E O MUNDO INVISÍVEL


Paul Wilson: Palestra a jovens cristãos em Oak Park, Illinois, Estados Unidos -
Agosto/1955.




Vamos abrir a Bíblia no capítulo 9 do profeta Daniel, versículos 1-11 e 20-23.
Leiam também o capítulo 10, inclusive o versículo 1 do capítulo 11. Desejo meditar um
pouco nestas duas orações do profeta Daniel. Certamente não se trata de algo
extraordinário encontrarmos Daniel orando, pois era característico daquele homem de
Deus ser encontrado freqüentemente em oração.
No capítulo 2, quando o rei teve um sonho e ninguém podia revelá-lo, Daniel orou
e pediu a seus amigos para orarem com ele pelo mesmo propósito - para que o Deus do
céu lhes concedesse conhecer esse segredo. Quando a resposta veio, ele não saiu
correndo para contar ao rei, mas antes parou e agradeceu ao Senhor.

No capítulo 6, quando o rei foi persuadido a assinar um decreto (criado e
elaborado pelos inimigos de Daniel), para que qualquer que fizesse qualquer petição a
qualquer deus ou homem, exceto ao rei, pelo período de trinta dias, fosse lançado na
cova dos leões, Daniel foi para sua casa e, pondo-se de joelhos, orava três vezes ao dia.
Porém, note que há algo mais naquele capítulo. Ali diz, "como também antes costumava
fazer" (Dn 6:10). Ele não se alterou com aquele decreto; ele não alterou o seu modo de
vida; "três vezes no dia se punha de joelhos, e orava... como também antes costumava
fazer".

Ele era um homem de oração, e onde quer que você encontre um homem de
Deus, você encontrará um homem de oração.
Então, no capítulo 9, Daniel começa a orar. Era o "ano primeiro de Dario, filho de
Assuero" (Dn 9:1). O que o levou a orar nessa ocasião foi o fato de ele haver descoberto
que os filhos de Israel iriam permanecer no cativeiro na Babilônia por setenta anos. Ele
sabia que os setenta anos estavam para terminar. Ele cria naquilo que Deus dissera por
meio de Seu profeta Jeremias, e esperava que o povo retornasse para a terra quando os
anos se completassem. Sendo um homem de fé,...

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